quarta-feira, 13 de julho de 2011

OGUN

                                                     OGUN NA NAÇÃO DOS ORIXÁS:
   Divindade masculina iorubá, Ogun é o arquétipo do guerreiro. A relação de Ogun com os militares (é considerado o protetor de todos os guerreiros ) tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo iorubá, dizem as lendas, que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras ( que são do conhecimento apenas dos iniciados ), Ogun aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou, porém, as apalavras, não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo incitado a fúria por sangue do orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após ter sido evocado, Ogun se lançará imediatamente contra quem o invocou.
   Ogun, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas, mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas. ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente executar a justiça ditada pelo orixá Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos  amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão; aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.
   Ogun é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manuseiam ferramentas: ferreiros, barbeiros, maquinistas... É por extensão, o orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na indústria automobilística de computação e de aviação

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